Quatis promove plantio de mudas na região de São Joaquim
O mês de setembro é dedicado ao cuidado com o meio
ambiente, em especial, no dia 21 é comemorado o Dia Internacional da Árvore. A
Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, em parceria com a prefeitura de
Quatis, desde 2010 vem trabalhando com a possibilidade da recuperação ambiental
do território da comunidade de São Joaquim, que está localizada no munícipio.
Porém, foi apenas em 2019 que o projeto foi implantado e recentemente recebeu aprovação do INEA, o Instituto
Estadual do Ambiente.
Atualmente
já foram instituídos dois projetos de restauração florestal. No primeiro
projeto foi realizado o plantio de 780 mudas de espécies arbóreas nativas da
Mata Atlântica e no segundo, de 510 mudas, contemplando também uma área com
condução da regeneração natural das espécies arbustivas e arbóreas nativas. Ao
total os projetos efetivados contemplam aproximadamente uma área de 3,90
hectares. Cristiane Roppa, engenheira florestal da Secretaria de Meio Ambiente
de Quatis, contou que há previsão para um terceiro projeto. “O terceiro projeto
será executado até o próximo ano, contemplando o plantio de mais 780 mudas de
árvores nativas. Em todas as áreas de plantio, vem sendo realizado a manutenção
com limpeza, adubação, replantio e monitoramento, que deverá ser realizado até
as mudas estarem aptas para sobreviverem nas condições do ambiente, atingindo
parâmetros estabelecidos na legislação ambiental”.
Por enquanto o local não pode receber visitas para que não atrapalhe o processo de recuperação no ambiente, mas segundo a engenheira, quando as árvores estiverem bem desenvolvidas o espaço será aberto à visitação. O projeto é de suma importância para o meio ambiente e para que o local volte a ter um solo saudável, além de proporcionar o equilíbrio do ecossistema de forma natural. “Com o estabelecimento da cobertura florestal e dos serviços ambientais prestados pela floresta haverá um novo equilíbrio do ecossistema, promovendo redução dos processos erosivos, do escoamento da água na superfície das encostas, e consequentemente, o carreamento de sedimentos e a perda de fertilidade do solo. Com o tempo, também aumentará a capacidade de infiltração de água no solo e o abastecimento dos lençóis freáticos com maior disponibilidade de água Para as nascentes ou olhos d'água”, disse Cristiane.
A
preservação da vegetação servirá como abrigo e fonte de alimentos para a fauna
que ali se encontra em especial para as aves, que vivem em torno da floresta da
região. Cristiane Roppa pontuou sobre a conclusão da recuperação ambiental e a
estimativa para 2025. “Não há uma previsão certa para o término. Até 2025 será
realizado o monitoramento anual, e em 2025 os parâmetros avaliados indicarão se
a manutenção deverá continuar”.
É tempo
de cuidar da Terra e da criação que Deus fez para todos nós!