Diocese promove manhã com assistidos pelas pastorais sociais
Nesta
terça-feira, dia 30, aconteceu no auditório da Cúria Diocesana uma manhã de conversa
e café com representações assistidas pelas pastorais da Criança e Pessoas em
Situação de Rua, participantes dos grupos de Cooperativas de reciclagem do município,
Ocupação da Paz, flanelinhas da Vila Santa Cecília e pessoas acompanhadas pela comunidade São Carlos, da paróquia Nossa
Senhora da Conceição, setor 3.
O
encontro teve início com um momento de oração e escuta da Palavra, conduzido
pelo bispo e em seguida, os convidados puderam falar e expor suas condições,
bem como abordando sobre a sua realidade atual. Ao término das apresentações e
ponderações, foi oferecido um lanche e uma recordação de natal para os
presentes.
Em suas palavras, Dom Luiz Henrique pontuou
que este momento foi uma oportunidade para acolher essas pessoas e suas
necessidades. “Nós queremos ouvir vocês, sobre este ano, como está sendo, as
lutas, desafios, o caminhar das nossas pastorais sociais. Vamos nos empenhar
para ter esses encontros ao longo do ano, não apenas no período Advento. Esse
processo de escuta é muito importante, o Papa Francisco nos exorta que para
escutar precisamos calar, escutar e ouvir o que a experiência do outro nos traz
de novo e enriquecedor”, destacou. O Bispo diocesano ainda pontuou que a Cúria
Diocesana está aberta para todos e é a casa deles. “A Cúria Diocesana é a casa
de vocês, estamos sempre abertos para recebe-los”, ressaltou Dom Luiz.
A
ação social marcou o encerramento do mês
dedicado aos pobres e também foi uma oportunidade de estar seguindo o que pede
o Sínodo dos Bispos. “Diante do Dia Mundial dos Pobres, que aconteceu no 33º Domingo
do Tempo Comum, que traz como tema e inspiração ‘Sentes compaixão’ e a partir
da solicitação do nosso Bispo, fazendo uma dinâmica mais próximas com essas
pessoas, optamos por fazer este encontro. De maneira que pudéssemos também estar
em sintonia com Sínodo dos Bispos, este processo de escuta. Penso que foi muito
significativo, até mesmo porque muitos disseram que suas ações e reuniões
começaram aqui”, explicou o Padre Paulo Sérgio de Almeida, coordenador diocesano
de pastoral.
A
intenção é que os encontros aconteçam de forma contínua, como conta Clemilde Dalbone,
coordenadora diocesana das pastorais sociais. “Percebemos o quanto devemos
tirar um tempo para escutar o povo de Deus. Um povo com suas angústias,
tristezas, mas com muita fé e confiança. Um povo que a gente sente no olhar agradecimento
e confiança, para dizer: não estou sozinho. Fizemos uma experiência muito
gratificante, depois desta pandemia poder sentar, rir e chorar, mas na certeza
que estamos juntos”.