Tríduo Pascal é celebrado nas paróquias sem restrições de público
A
Semana Santa iniciou-se no domingo, dia 10, com a celebração do Domingo de
Ramos e ao longo de toda a semana padres e fiéis se reuniram para participar
das diversas celebrações que compõem a liturgia da Semana Santa. A partir da
tarde da Quinta-feira Santa começou o Tríduo Pascal, momento em que são
refletidos os acontecimentos que marcam o ápice da fé cristã: a paixão, morte e
ressurreição do Senhor. Pela primeira vez, em dois anos, as paróquias puderam
receber os fiéis sem restrições em suas igrejas, para celebrarem juntos este
período de profunda reflexão.
O
Bispo diocesano, Dom Luiz Henrique, presidiu, na Quinta-feira Santa, a Santa
Missa da Instituição da Eucaristia com o
rito do lava-pés, na Co- Catedral de Nossa Senhora das Graças, em Volta
Redonda. Na Sexta-feira Santa, dia da Celebração da Paixão do Senhor, a Solene
Ação Litúrgica aconteceu às 15h, também na Co- Catedral de Nossa Senhora das
Graças, e a cerimônia do Descendimento da Cruz e o Sermão das Sete Palavras na
Igreja São Sebastião, no bairro Retiro. Já no Sábado Santo, a Celebração da
Vigília Pascal, mãe de todas as vigílias, aconteceu na Co- Catedral. A Santa
Missa do Domingo de Páscoa, festa da Ressurreição do Senhor, foi celebrada por
Dom Luiz Henrique pela manhã na Comunidade São Pedro, em Barra Mansa,
comemorando também seus 70 anos de fundação; e à noite na Igreja de São
Sebastião, em Volta Redonda.
A
Semana Santa apresenta a todos a vitória do Cristo, Sua morte foi por amor a
todos e Sua ressurreição é um sinal de vida e esperança para toda a Igreja.
“Celebramos hoje na liturgia a vitória de Jesus sob o pecado e a morte. Nesta
Semana Santa, acompanhamos o Senhor, Sua paixão e morte, e agora, a Sua
ressurreição. Isto quer dizer: nós, católicos, cremos que Jesus está vivo; Ele
venceu o pecado e a morte”, explicou Dom Luiz Henrique.
O
Bispo ainda falou sobre as suposições que outras pessoas fazem com relação à
liturgia da Igreja Católica. “Portanto, apesar de alguns dizerem que temos
muitos simbolismos que parecem dar ênfase ao Cristo crucificado, não é porque
não estamos acreditando na vitória Dele sobre a morte, mas é que, através da
entrega do Senhor, o Jesus que, ao ser elevado à Terra atraiu todos para Ele, é
esse mesmo que ressuscitou e venceu a morte. E nos dá bastante esperança e
conforto nesta caminhada fé, com muitas dores, os sofrimentos do mundo e os
nossos pessoais”, disse Dom Luiz Henrique.
Durante
esta semana, a Igreja vive o período da Oitava da Páscoa, que se encerra com a
Celebração da Divina Misericórdia no domingo, dia 24.
"Cristo venceu, aleluia! Ressuscitou, aleluia!"