Aconteceu nesta quinta-feira, dia 1º, na Igreja de Sant’Ana, em Piraí, uma reunião com dom Luiz Henrique, o pároco da paróquia de Sant’Ana, padre Paulo Sérgio Nogueira, o deputado federal, Luiz Antônio Correa, os vereadores de Piraí, Sebastião dos Santos e Wilden Vieira, o secretário municipal, Arthur Reis, Edna Fernanda Feitosa, da Comissão Diocesana de Patrimônio Histórico e a Assessora Jurídica Diocesana, Dra. Lucila de Almeida. O encontro pautou-se no projeto de restauração da Igreja Matriz de Sant’Ana e na busca de emendas parlamentares para a execução do projeto.

A matriz iniciou sua construção em meados de 1832 com término em 1841. Faz parte do turismo histórico do município de Piraí, e a localização da Igreja no alto da cidade favorece a visibilidade para os turistas, que é possível observá-la assim que chega a Piraí. Edna Fernanda, da Comissão Diocesana de Patrimônio Histórico, apontou que a preservação da Igreja é de suma importância para a Igreja. “A preservação do patrimônio histórico cultural e religioso, representa salvaguardar o legado deixado pelos nossos antepassados, enquanto memória coletiva e individual, bem como fonte de investigação cientifica contribuindo para eficiência e eficácia de sua acessibilidade”.

O bispo diocesano, dom Luiz Henrique, pontuou que a restauração da Igreja retoma com os princípios da fé e cultura. “A restauração das nossas igrejas resgata os valores da nossa fé e da história, por isso é de grande importância nos empenharmos para que sejam restauradas. Desta forma, estamos também respeitando o grande legado que nossos antepassados nos deixaram”, disse.  

Na reunião o deputado, Luiz Antônio, comprometeu-se em ajudar, porém antes a Comissão Diocesana de Patrimônio Histórico fará a atualização do orçamento do projeto e só então será feita a indicação de emenda parlamentar para o projeto. A Restauração de um bem histórico tem como objetivo manter a identidade, as características e a autenticidade de uma época, preservando a cultura histórica. Edna Fernanda, explicou que a restauração deve ser avaliada antes de ser de fato realizado. “É preciso respeitar a originalidade do que se quer restaurar e as intervenções devem ser mínimas e quando for extremamente necessária”, disse.