Diocese celebra dia de finados e apresentação do memorial aos fiéis falecidos

      Em dois de novembro é celebrado o dia pelos fiéis defuntos, a comemoração é uma oportunidade para rezar pelos irmãos que já se foram. Na Diocese a santa missa foi presidida pelo bispo diocesano, dom Luiz Henrique, às 09h, na Catedral de Santana, em Barra do Piraí. Também nesta celebração eucarística, foi dada a benção e apresentado o memorial em homenagem aos falecidos. O gesto está localizado na área externa da Igreja e é composto por um monólito em formado de peixe, cujo significado é “Jesus Cristo, Filho e Salvador”. Esteve presente o bispo emérito, dom João Maria Messi, representantes do clero e seminaristas.

      Em sua homilia, dom Luiz Henrique ressaltou que a data devia ser de saudade, mas também esperança pela vida eterna. “Hoje, dia de finados, recordamos com muita saudade de nossos entes queridos, que partiram desta vida. Uma frase muito bonita que define saudade como o amor que fica, é isso que nós sentimos quando um ente querido parte da nossa realidade terrena. É da nossa condição humana, pois estamos de passagem nos preparando para a eternidade”. Ele completou: “Ao mesmo tempo, devemos recordar que finados não é um dia em que choramos os mortos com sentimento de derrota, nós celebramos hoje o dia da esperança eterna. Porque nos lembramos de nossos entes queridos e acreditamos com muita firmeza em Jesus Ressuscitado e vitorioso sobre o pecado e a morte, que a vida continua diante de Deus”.

O bispo destacou também sobre as perdas durante a pandemia e a solidariedade às famílias que estão de luto. “Este dia de finados do ano de 2021, nos faz recordar também às tantas vítimas, tantas vidas perdidas nesta pandemia, uma realidade muito difícil. Hoje queremos nos unir em solidariedade, num gesto de proximidade, às famílias enlutadas. Queremos estar solidários, porque uma vida perdida é para se lamentar, a vida é dom de Deus. Nesse aspecto colocamos no altar do Senhor todos nossos entes queridos que partiram para a eternidade”, complementou..

 A abertura do memorial relembra que na criação da Diocese, o mundo estava sofrendo com a pandemia da Gripe Espanhola e agora quase cem anos depois está vivendo a da COVID-19, o padre Paulo Sérgio de Almeida explicou a motivação para a criação deste gesto que servirá de homenagem a todos os fiéis que partiram e fizeram parte desta Igreja Particular. “Ao longo desses cem anos tantas e tantas vidas doadas para nossa igreja diocesana, a partir de nossos bispos, padres e religiosas, mas principalmente quantos rostos anônimos, de pessoas que não conhecemos, não convivemos que trabalharam, contribuíram e doaram suas vidas para a Evangelização. São todas essas vidas que nós lembramos com o gesto de hoje”. Ele ainda explicou que é necessário refletir sobre a situação atual. “Tudo isso deve nos falar, nos levar a refletir sobre o nosso trabalho evangelizador e se nós somos os sobreviventes de hoje, que Deus nos ajude na missão que Ele tem a cada um de nós”.

            O memorial está disponível para visitação de segunda a sexta na parte da manhã e retorna após o almoço até às 18h.