A Diocese de Barra do Pirai foi criada pelo Papa Pio XI em 4 de dezembro de 1922. De seu vasto território destacado da Diocese de Niterói, foram desmembradas a Diocese de Valença, em 1925, a Diocese de Nova Iguaçu, em 1960, e a Diocese de Itaguaí, em 1980.
Só em 23 de julho de 1923, a Diocese de Barra do Piraí foi instalada, sendo nomeado seu Administrador Apostólico, Monsenhor José Maria Parreira Lara, sucedido em maio de 1925 por Monsenhor Alfredo da Silva Bastos. Esses dois dedicados administrativos lançaram as bases da nova diocese.
Por Decreto Consistorial, do dia 26 de janeiro de 1965, essa Igreja particular passou a denominar-se Diocese de Barra do Piraí - Volta Redonda. Compreende atualmente os municípios: Volta Redonda, Barra do Piraí, Resende, Barra Mansa, Itatiaia, Quatis, Porto Real, Rio Claro, Pinheiral, Mendes, Paulo de Frontin e Piraí.
A Diocese de Barra do Piraí - Volta Redonda ocupa no campo sócio-político-econômico nacional, um lugar de destaque. Está situada no eixo Rio – São Paulo, principal pólo de desenvolvimento do país nas últimas décadas, abrigando em seu território o símbolo do início da industrialização do país, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), empresa que impulsionou o crescimento industrial na década de 40, em Volta Redonda e em Resende o símbolo do Estado-Militar, a Academia Militar das Agulhas Negras.
Na correlação de forças e de interesses na sociedade, ao longo da história não teve e não tem uma política de aliança com o poder, pelo contrário, carrega na memória uma relação de conflito a favor dos mais desfavorecidos, que custou perseguição a Dom Waldyr Calheiros de Novaes (falecido em 2013). Nos últimos anos, a diocese também foi governada pelo emérito Dom João Maria Messi (OSM) e atualmente por Dom Francisco Biasin.